terça-feira, 26 de junho de 2012

Copa

     Estamos a menos de dois anos do evento. E nada está andando, bom , quase nada. Pouquíssimas coisas. Os outros problemas seguem e nada será resolvido. Novamente volto ao assunto. Não precisamos de Copa, precisamos de soluções simples. Precisamos de hospitais e não estádios, e não digam que os estádios são particulares porque não são. Neste pais, onde o governo patrocina o carnaval que recebe dinheiro da contravenção, certamente iremos pagar uma conta por algo que não iremos usar. Continuaremos a ter problemas em escolas, hospitais, falta de saneamento, mas teremos uma copa do mundo e uma olimpíada, que deverá ser mais uma "piada". Não teremos escolas melhores, nem mais hospitais, mas durante um mês seremos olhados pelos mundo para pelo resto dos anos sermos esquecidos e continuarmos a ter os baixos índices que temos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Presídios

            No Rio Grande do Sul muito se tem falado a respeito da falta de presídios e que os existentes estão abarrotados. A julgar pelas autoridades que se manifestam pode-se presumir serem verdadeiras as alegações. A construção de presídios é o primeiro passo para a solução dos problemas.  No entanto, entendo que a mudança deve começar pela instituição de um sistema penal diferente da existente. Primeiro devemos tratar os presos conforme a sua periculosidade e reincidência. Estes conceitos longe de serem subjetivos devem ser objetivos. A periculosidade deve advir do tipo do crime praticado, devidamente tipificado e expresso no Código Penal. Ou seja serão considerados perigosos todos que cometam o mesmo tipo de crime. O conceito aqui volto a dizer: deve ser legal e não guiado por laudos psicologicos. Comprendo também que contraria tudo o que existe a respeito, mas devemos admitir que o que existe  é falho, dai porque propormos algo diferente.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cultura

  Somos no Rio Grande do Sul, considerados bairristas e por muitos, e por causa da Revolução Farroupilha, separatistas.  Na realidade o fato de termos tantos CTGs espalhados pelo pais e pelo mundo são fruto de uma falta de valores nacionais brasileiros. Cada região tem seu folclore e seus costumes mas não existe nenhum movimento nacional capaz de amalgamar o sentimento nacional. Porquê? Por termos trabalhado ao longo de tempo no sentido de destruir as referências nacionais. Não temos heróis nacionais, e os que temos de forma geral são bandidos. Todos sabem quem foi Virgulino Ferreira, o Lampião, mas perdeu-se na história o nome do comandante da "volante" (patrulha) que o prendeu. O herói é o bandido disfarçado de alguém que apesar matar, estuprar e roubar apenas fazia o bem.   
    A cultura gaúcha, com execelente base histórica, proporciona, ao menos valores que são  mais dignos. E aqui reside porque temos orgulho de cantar o Hino Rio Grandense e não tanto assim o Hino Nacional Brasileiro. Isto não quer dizer que não tenhamos valores históricos fortes na História de nosso país, o que falta é que estes valores sejam realmente passados as pessoas de forma a mostrar-lhes, por exemplo,  o quão foi dificil a conquista de várias partes de nosso país e  que nem  sempre foram através de combate. A Amazônia é um exemplo, ocupar a Amâzonia, onde praticamente não tivemos oposição foi tarefa bastante árdua.  
     A cultura gaúcha tem avançado inclusive em Estados do Brasil sem a presença direta da gaúchos. Nós somos brasileiros como quaisquer outros, não somos melhores, apenas conhecemos e cultuamos idéias e valores que nós fazem sermos herdeiros de um passado que se não é glorioso é pelos menos conhecido.  

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Parâmetros

              Sempre fui um defensor da manifestação popular no uso da linguagem. Entendo até, que a lingua enquanto manifestação deve sofrer várias influências para que possa cada vez mais expressar o que se pretende dizer. No entanto, acho bastante temeroso que ensinemos em escolas que falar  em desacordo com  a gramática é correto. Mas, que se o fizermos podemos sofrer preconceito lingüistico.  A gramática, em que pese ser um regramento muitas vezes mal compreendido, é a base do ensino de qualquer linguagem.  Ela estabelece as regras para a compreensão das palavras e o sentido que elas possuem. Não havendo regras, falamos e escrevemos qualquer coisa e corremos o risco de não sermos entendidos, já que qualquer um fará a sua regra. Esta é a situação prática. No entanto, o que mais me assusta é que passemos a nossas crianças a idéia de que as regras podem ser burladas ou modificadas a nosso bel prazer. Como vamos ser um pais sério, onde as leis sejam cumpridas, acordos sirvam a finalidade para qual foram criados, se simplesmente desconhecemos a mais simples das regras? Falar e escrever tem regras sim. Elas podem ser modificadas, mas enquanto não forem valem como estão. As vezes chego a pensar que o que está em curso é um abominável nivelamento das coisas "por baixo". Morar em favela, em condições deploráveis, é bom e deve inclusíve ser mostrado aos turistas, falar errado também: afinal é mera manifestação popular, os politicos roubarem e serem reeleitos, apenas descuidos de pessoas "honradas". Entre tanto outros. Não chegaremos a lugar nenhum do jeito que as coisas vão.   Continuaremos a ser o eterno país do futuro, futuro que talvez nem cheguemos a ver tal a desorganização em que nos encontraremos.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Igualdade

      A ação levada a cabo pelos Estados Unidos contra Bin Laden, que resultou em sua morte foi saudada por muitos e condenada por outros tantos, já que pelas regras internacionais ele deveria ter sido preso, julgado e ... condenado. A atitude do Estados Unidos em que pese ter sido feita em território estrangeiro, inclusíve com desrespeito a soberania do Paquistão, demonstra como talvez devessem ser enfrentadas outras guerras, especialmente contra o tráfico, seja de armas ou drogas ou qualquer outra coisa.  
       No entanto, seria importante que fosse desenvolvida uma legislação especial e simplificada para a resolução desses casos. Este tipo de atitude ainda que possa ter várias justificativas,  prendê-lo seria transformá-lo em mártir, etc, é extremamente perigosa visto que tomada sem nenhum freio ainda que moral, pode transformar-se em indiscriminada matança. A democracia pode produzir os meios, ainda que emergenciais, de defesa.  A criação de uma legislação, protege os agentes, mas principalmente estabelece instrumentos para a ação desses mesmos agentes e torna claro aos que praticam atos como os praticados por Bin Laden serão sumariamente punidos.
       Daí porque defendo uma legislação especial que possibilite em relação a traficantes, terroristas, estupradores e contumazes reincidentes a aplicação de penas mais duras e de aplicação mais rápida.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Punição

              Há poucos dias um grupo de policiais militares foi condenado pois em uma brincadeira agrediram um colega. Foram condenados, tiveram a pena comutada para apresentação de seis em seis meses de bom comportamento. Não há o que reclamar: particaram um ato ilicito e foram condenados.  Aplicou-se a fria letra da lei. Mas alguém solicitou algum exame psicológico para esses senhores? Até morderem o colega morderam. Em uma brincadeira. O que poderão fazer esses senhores em uma situação de estresse extremo como é a atividade policial?  Tenho medo até de pensar.  Acho que esse tipo de coisa deveria alertar que alguma coisa está errada.  No treinamento ou na seleção.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Energia atômica

                 O terremoto e o tsunami ocorridos no Japão expuseram algo que de forma geral já era sabido: a energia atômica, ainda que considerada uma da mais limpas formas de geração de energia , é potencial e extremamante perigosa.  O que acontece hoje no Japão já aconteceu em Three Miles Island, nos Estados Unidos, em Chernobyl, na atual Ucrânia. As consequências de Chernobyl são conhecidas e até hoje ainda continuam.  A manipulação de substâncias atômicas é perigosa até quando são usadas para fins medicinais. O que ocorreu no Brasil com o césio 137, ilustra isso. A quantidade que causou toda a contaminação estava presente em um aparelho usado para radiografias dentárias. Dito isto, acho que devemos de maneira urgente repensar o uso da energia atômica. Não significa rejeitá-la para usos medicinais, mas a geração de energia não compensa o uso tendo em vista os prejuízos decorrentes.